Próximo de acabar o primeiro período do meu 12º ano, posso concluir que todos estes anos foram de grandes trabalhos, de grandes pressões, mas ao mesmo tempo de realizações.

   Somos "obrigados" a ter que saber dezenas de conceitos, teorias, obras, de ter que os relacionar, e por vezes ter que ir muito para além do que nos é dado.

   Vida de estudante não é de todo fácil: ter que passar um dia inteiro na escola a aprender, e depois chegar a casa e pensar que ainda tenho que ir estudar, ou fazer um trabalho, ou um relatório... é de todo desgastante.

    É uma vida de grandes esforços, e precisa de uma grande dedicação, pois o verdadeiro objetivo é obter a melhor avaliação possível para termos futuros.

    São vários os que me perguntam como é possível obter tão bons resultados.  A minha resposta é sempre a mesma: "Só obtemos o que queremos se realmente lutarmos por isso".

    É verdade que por vezes tenho momentos que não me apetece fazer rigorosamente nada, não o nego. Mas temos que ser persistentes, até por grande parte das vezes, e sim, não todas, somos recompensados.

   Certamente, tal como todos, já me autoquestionei se realmente valia a pena todo este esforço, principalmente quando fico desiludido comigo mesmo. É nesses momentos, que paro completamente, e só consigo voltar a pegar no assunto no dia seguinte, depois de muito pensar nele.

   Mas no dia a seguir, quando volto, volto com mais força, com mais vontade, diria mesmo com mais determinação de conseguir o que não consegui anteriormente, e é nesses momentos que digo que tudo pode estar contra mim, mas eu vou estar sempre contra eles, sigo aquilo em que estou convicto, e aceito tudo o que vier daí.

   Ser estudante, é complicado definir, principalmente quando se é um de verdade. Vivemos grandes ansias, grandes nervosismos, grandes alegrias e muitas desilusões. Tudo isso define um verdadeiro estudante. 

  E assim dizia Ricardo Reis:
   "Põe quanto és no minimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive."