Indecisões
Quem me dera poder viver a minha vida de forma plácida, calma, sem grandes complicações... Mas estaria a fugir à realidade!
Somos, todos os dias, bombardeados com questões, com situações, com momentos que nos levam a pensar o que realmente andamos aqui a fazer...
Outras vezes temos que tomar decisões, decisões que se tornam importantes para nós próprios.
E aí começa todo o problema, ficamos naquele estado a que chama de indecisão, sem saber o que escolher, o que fazer, ou até mesmo o que dizer. Pensamos em tudo, e nesse tudo em que vamos pensado vamos caindo num enredo ainda maior, que nos deixa sem saber por onde começamos...
E nesse turbilhão de pensamentos, não nos decidimos. Decidir que é uma atitude tão forte e difícil de ser tomada, torna-se a nossa única alternativa se queremos sair deste jogo sem fim.
Procuramos as razões, as causas e as consequências das nossas mínimas ações, no sentido de encontrarmos justificações para as outras.
É neste momentos de indecisão que pomos tudo em causa, arriscamos tudo, com medo de perder esse nada que é o nosso tudo.
Quando chega a altura de darmos a resposta final, sentimos sempre aquele remorso, aquele calafrio que nos faz ver, que não há volta a dar, é agora que tudo termina, mas também é agora que tudo começa.
Sentimos aliviados quando tomamos uma decisão, mas é preciso ser muito audaz para levar essa mesma decisão ao fim, se não corremos o risco de terminar algo que começou apenas à alguns segundos.
Cercados de opções, quem somos nós para escolher a melhor, ou a pior? Apenas decidimos aquela que nos convém mais, afinal de contas, não dexamos de ser indecisos interesseiros.