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Be One Be Original

One Life, One Day, One boy.

Be One Be Original

One Life, One Day, One boy.

Tudo em Palco

 

Câmaras, luzes, ação!
Dizem eles atrás da cortina.

 

    Encaro a minha vida como uma peça de teatro, cujo o guião é me desconhecido. Desde os vários cenários, às diversas personagens que nela entram e que nela saem, às várias peripécias que nela aconteçam que constituem de todo a trama que nela é representada.

   Não fino ser outro alguém, apenas mostro a faceta mais adequada em cada situação, às vezes até gostava de ser mais eu, independentemente, de estar sempre a evoluir.

   Sou quem sou, e tenho direito a ser quem quero não ser.
   Não consigo controlar a vida, essa grande que é tão mal falada, e que ao mesmo tempo é a autora desta peça. Mas aceito-a, com a esperança do melhor, pois mesmo correndo mal, é o caminho para alcançar o melhor.

   Viver a vida ao máximo, aquela teoria do Carpe Diem, é essencial, pois devemos demonstrar tudo o que temos para mostrar em nós, e acredito existirem muito outros, que não o mostram por receio, ou porque ainda não tiveram a oportunidade certa.

  Entramos em palco, e quando o fazemos, devemos dar tudo e mais que isso. Mostrar o que valemos, aquilo que somos capazes de fazer, independentemente de ser bem ou mal, é o que nós somos, e temos que o aceitar, tornar isso a nossa força, e não a nossa fraqueza.

  Atuamos, e damos vida ao que reside dentro de nós, abrimo-nos, de uma forma inexplicável, de forma racional e sentimental.

 E assim, somos nós quem determina o rumo que a peça deve tomar, nós decidimos o cenário, as personagens que entram ou saem da nossa peça, e dividindo-a por cenas, rimos, choramos, gritamos, sorrimos, amamos e somos amados, perdoamos e somos perdoados, fazemos aizades que vão connosco até ao final da história...

Deste modo, aproveitamos tudo ao máximo antes da cortina se fechar, e a peça terminar sem aplausos.

 

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Quase Natal!

    E estamos quase na noite de Natal...
    Aquele momento em que a casa da avó se enche cheia de alegria pessoas, movimento, aquele cheiro a comida, todos à mesa reunidos e juntos a falar.
    Uma noite cheia de alegria e cheia de emoções, todos juntos, mais um ano reunidos.
    A comida não tem fim.
    Todos cheios do calor proveniente do grande tronco que se encontra na lareira.

    Época cheia de amor, afetividade, felicidade. Também, uma época cheia de muitos doces, das tradicionais filhoses, bolo rei (que admito não apreciar muito), tronco de Natal.
   

   Nas ruas sente-se uma ambiente frio mas colorido, preenchido pelas iluminações de natal, pelas decorações das casas.

    Aquela sensação de quente quando entramos pela porta de casa a dentro, e nos deparamos com a árvore de natal que tão religiosamente preparamos, pois é pensada ao pormenor.

 

    Tudo isto, e muito mais que não pode ser explicada, fazem o meu Natal.

 

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Inverno

    O inverno...

    Altura de frio, chuva, o quentinho da lareira, a neve, o nevoeiro, noites grandes...
    Tudo isto é o que a grande maioria das pessoas associa ao inverno.

    Começou ontem, dia 21, e parece que o seu fim ainda está muito longe, mas como todos os anos anteriores, lá o teremos que o suportar, com tudo o que dele vem.

     Altura cinzenta, sem vida, sem cor, sem flores, sem animação...
     Todo ele visto pelo lado negativo.

     No entanto, nem tudo tem que ser visto nesse sentido.
     Com o inverno vem o grande aconchego da nossa casa, que até parece ser maior,

     Com ele vem também o Natal, altura tão especial e de tão grande afetividade, que todos andamos com um espírito diferente, mais sorridente, mais confiante, mais afetivo.

     Tudo tem o seu lado bom e o lado mau. Nós é que escolhemos qual o lado que queremos ver!

    

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A Química das Coisas

O Chocolate

    E aqui está o segundo artigo da rubrica chamada "A química das Coisas", na área da ciência.

   Conhecer a química das coisas é o primeiro passo para entender e poder agir sobre o mundo que nos rodeia. Para o demonstrar, hoje vamos falar do chocolate!

 

     Alguns dos prazeres mais sublimes que temos na vida só existem graças à química. Para o comprovar, hoje falamos do chocolate!

    O chocolate atual é o resultado de um longo processo de descobertas, experiências e inovação e durante os próximos minutos, vamos conhecer alguns passos importantes que o tornam tão delicioso!

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   Talvez não saiba, mas a semente de cacau que é colhida do fruto está muito longe de ter o aroma e o sabor que associamos ao chocolate.

   O primeiro processo indispensável para formação das substâncias responsáveis pelo sabor do cacau é a fermentação destas sementes, a qual envolve várias reações químicas.

   Mas o que importa reter é que é durante este processo que a proteína de reserva das sementes começa a ser decomposta nos seus aminoácidos constituintes.

  O passo seguinte é a torrefação, que permite a  evaporação da água e de alguns compostos de cheiro e sabor desagradáveis dos grãos de cacau. Mas a verdadeira maravilha química da torrefação é a cascata de reações que ocorrem entre os aminoácidos formados na fermentação e os açúcares presentes no grão. Estas reações dão origem aos compostos responsáveis pelo aroma e sabor do chocolate (aldeídos, esteres, cetonas, furanos) e formam também os compostos que dão a cor castanha ao grão. O … castanho chocolate!

 

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Antes de podermos desfrutar das delícias do chocolate, falta ainda uma última etapa: a cristalização. O principal responsável pela textura do chocolate, a manteiga de cacau, pode cristalizar de seis formas diferentes, uma propriedade designada por polimorfismo.

   O polimorfismo é um arranjo diferente das moléculas para formar o estado sólido, mas desse arranjo resultam diversas propriedades físicas como a cor, o brilho e a temperatura de fusão.

   Das seis formas de polimorfismo possíveis para o chocolate só uma tem as características que os consumidores apreciam: apresenta uma superfície sedosa, tem uma textura suave e derrete-se à temperatura da língua.

    Infelizmente, esta forma mais saborosa não é a forma mais estável e o último desafio dos fabricantes de chocolate é garantir que todo o chocolate cristaliza na forma correta. Isto só se consegue através de um ciclo de aquecimento e arrefecimento com temperaturas muito controladas.

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  Se deixar o seu chocolate ao calor, perderá esta forma tão especial e o chocolate vai parecer-lhe sensaborão e difícil de derreter na boca.

   Conserve o seu chocolate à temperatura adequada para não desperdiçar os prazeres da química!

 

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December and is Christmas!

   Dezembro, querido mês de dezembro...
   Um dos meus meses favoritos do ano. Porquê?

   Bem, adoro o ambiente que se faz sentir nas ruas. Aquela sensação de preenchimento que sinto sempre que venho da escola, lá para as 5 da tarde, já a anoitecer, e olho para as diferentes casa, cheias de luzinhas coloridas a piscar, vários "pais natais" pendurados a subir varandas, janelas, chaminés, as mais diversas iluminações de Natal nas ruas da vila.
 

   Todo aquele frio que se sente nesta altura tão especial.
  

   Toda a esperança, alegria, bondade que surge nesta altura é algo inexplicável, que parece apenas surgir nesta altura. Neste mês tendemos a esquecer todos os problemas e entregamo-nos de coração aberto.
 
   Cá por casa, a tradição é a típica, aderimos ao espírito, tal como todo o mundo, de todas as maneiras e feitios. Com o tipico presépio e a tipica estrela no topo da árvore.

   Dia 24 é dia de reunir a família de um lado e dia 25 do outro. Sempre juntos, para mais um daqueles "encontros natalícios" com a típica troca de presentes entre todos, e comida até dizer chega!

  E assim vivemos um das minha épocas favoritas!

 

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Silêncio

No silêncio...

Apenas no silêncio que ouço,

Neste simples silêncio que me leva a pensar,

Neste simples ato de pensar.

Surge quando menos esperemos,

Pensamos em tudo, e ao mesmo tempo no nada.

Nada que nos leva a nada,

E que dentro desse nada há demasiado.

 

Tudo quanto possamos imaginar existe neste silêncio,

Tudo quanto fomos,

Tudo quanto somos,

Tudo quanto seremos.

E agora, olho em redor, em busca de uma única fonte de barulho.
Onde está ela?
Abandonado, diria eu, ouvindo apenas o meu próprio silêncio.

 

Pensando agora o que quererá dizer este ruído...
Ruído silencioso, que me acompanha,
Que me faz querer o silêncio de novo.

Aquele silêncio que nada diz.

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