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Be One Be Original

One Life, One Day, One boy.

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Era uma Vez

    Parte I

   

    Caminhamos para mais uma batalha.
    Todos os nossos dias são constante marchas para as diferentes batalhas que se deparam nos nossos caminhos, e que podem determinar vencer ou pendermos a guerra em que estamos metidos.
    Umas vezes somos prisioneiros, verdadeiros vagabundo, fechados nas masmorras do nosso próprio castelo, cercados pelas grandes e imponentes muralhas, vigiados por todas as janelas e guaritas que nele existem.
     Outras vezes somos os reis/rainhas do nosso reino, comandando a nossa corte: as nossas forças, as nossas ambições, os nossos medos, as nossas rebeldes emoções, ordenando-lhes e fazendo-as enfrentar as batalhas.

     Batalhas essas, que por mais difíceis que possam ser, damos tudo aos nossos súbditos, todos aqueles que nos amam, que estão lá nos momentos menos bons, naqueles em que realmente precisamos.
     Mas acabamos todos por ficar sozinho, trancados no nosso castelo, protegidos pelas grandes muralhas, pensando no caminho que devemos seguir.

     Dizem que a vida real é bem distinta das histórias da disney, será? De certo modo, sim e não.

     Vivemos cada um no nosso reino. Reino esse que ninguém nos pode tirar, pois fomos nós que o construímos, à nossa maneira, com o nosso esforço. 

     Dentro dos nossos reino só entra quem nós deixamos passar pelos portões. No entanto existe sempre quem tente forçar essa entrada, e será que devemos realmente deixar entrar?

     Umas vezes vale mesmo a pena deixar entrar. Outras vezes, entram e acabam por só deixar estragos à sua passagem, tentando desmoronar tudo o que por nós foi edificado.

     E aí surgem as diferentes batalhas com que nos deparamos.

     E que acabam por constituir a grande guerra em que estamos metidos mais conhecida por vida.
    Pegamos nos nossos cavalos e tentamos fugir, pela floresta, aventurando-nos no escuro, onde tudo pode aparecer.
    Mas com determinação avançamos, sem nunca olhar para trás, deixando os portões fecharem-se de algo que já nos pertenceu.
     Abandonamos tudo e todos, em busca de algo melhor, mas nunca deixando a ideia de que mais tarde vamos voltar.

     E voltamos e fazemos grande festa, voltamos em glória.
     Com força e coragem para enfrentar tudo o que se aproximar, ou seja, as próximas batalhas.
    Mas e quando isso não acontece?
   
     
     

A Química das Coisas

O Fogo

   E aqui está o primeiro artigo da rubrica que já algum tempo tenho vindo a preparar chamada "A química das Coisas", na área da ciência.

   Conhecer a química das coisas é o primeiro passo para entender e poder agir sobre o mundo que nos rodeia. Para o demonstrar, hoje vamos falar do fogo!

 

   Como estamos numa altura em que os incêndios são dos assuntos mais falados nas notícias, e visto que provocam grandes estragos, por vezes irreparáveis, decidi que o primeiro artigo seria sobre ele e as formas de o combater, que tudo têm a ver com os conhecimentos da química.

   O fogo, ou melhor, a combustão, é na verdade uma reação química de oxidação – redução com grande libertação de energia.

   E saber isto é importante porquê? Desde logo, para combater um incêndio!

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  Como em qualquer outra reação química, o fogo só existe na presença dos respetivos reagentes, que neste caso são o combustível (matérias inflamáveis) e o comburente (que é normalmente o oxigénio do ar).

  E, como em muitas outras reações químicas, o fogo só ocorre se os reagentes estiverem a uma temperatura elevada. Deste modo, o fogo deflagra quando um material combustível é aquecido até à sua temperatura de ignição na presença de um comburente.

  Após iniciada a reação de  combustão, esta gera o calor necessário para aquecer mais material combustível e o incêndio alastra.

  No entanto, basta remover um destes componentes essenciais — combustível, comburente ou fonte de calor — e a reação química de combustão cessa. Ou seja, o fogo apaga-se!

  Porque é que a água é tão eficaz a combater o fogo? Porque diminui a temperatura do combustível e, deste modo, para a reação.

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  Outra forma de combater o fogo é privá-lo de um dos reagentes. Por exemplo: os chamados extintores de pó químico espalham uma camada de pó sobre os materiais, impedindo o oxigénio de alimentar o fogo. Já os comuns extintores de dióxido de carbono produzem um nevoeiro deste gás com o mesmo objetivo: afastar o oxigénio!

  Quando é possível, retira-se o outro reagente, ou seja, o combustível. Nos incêndios florestais, isto pode ser feito com um contra-fogo … ou abrindo um aceiro, que é basicamente uma faixa de terreno sem vegetação.

  Alguns dos exemplos do uso da química no combate aos fogos requerem conhecimentos de química mais aprofundados. É o caso dos extintores de gás “halon” e seus similares mais ecológicos, como o heptafluoropropano. São compostos com um efeito extintor muito eficaz porque interferem diretamente nas reações químicas de combustão, inibindo-as.

  A diversidade dos materiais combustíveis que nos rodeiam tem contribuído para aumentar a complexidade do combate aos incêndios. Mas, sendo o fogo uma reação química, podemos contar com os desenvolvimentos da química para melhor o compreender e controlar!

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Vistas

 Vistas de uma Janela

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      São os olhos as janelas da nossa alma.

      É com eles que vemos tudo o que nos rodeia, as coisas mais belas e menos belas.

      E foi com os meus que vi este fantástico pôr do sol (sunset) através de uma das janelas cá da casa, sem estar à espera.
      É fantástica a capacidade que temos de poder ver o que o mundo tem para nos mostrar. Coisas simples, lindas, que muitas das vezes passam despercebidas no nosso correr do dia a dia.

      São estas vistas que nos completam, e que tornam o nosso mundo muito mais colorido, e não uma história a preto e branco.

Every Day

    Todos os dias, assim.

    Cada minuto de cada hora. Das 24 horas de cada dia. Dos 7 dias da semana.

    Da mesma maneira. Da mesma forma. Da mesma coragem e ousadia.

    O que te dou, dás-me da mesma forma, assim...

    Todos os dias, um circulo, sem principio, sem fim, sem meio, só um simples circulo.

    Um dia de cada vez, sem planos, esperando o que aí vem. Mentira!
    Na minha opinião, somos nós que fazemos os nossos dias. Temos e devemos faze-lo.

    Não gosto de rotinas, mas ao mesmo tempo gosto de ter tudo planeado, de forma a não perder tempo com o que não me interessa ou com o que me aborrece.

   Defeito ou feitio? Na realidade não são a mesma coisa? Bem...

   Todos os dias me levanto da cama, esperando um dia melhor que o anterior. Esperando que algo torne aquele dia, em algo de especial, e não apenas em mais um simples dia.

   Com o passar do tempo acabamos por entrar numa rotina, nesse tal circulo. E pior é quando queremos e não conseguimos muda-lo ou mesmo quando não termos a capacidade de sair.

    Ficamos presos, numa jaula imaginária criada por nós.

   Irrita-me aqueles que não enfrentam os problemas. Que não têm a coragem de os enfrentar e dizer " É difícil, mas não é impossível"
   Vivem a fugir desses "todos os dias", e acabam por ficar neles, monotonamente.

   Sem altos, nem baixos. Apenas mais um dia...

   Todos os dias são diferentes, nenhum é igual ou anterior, porque o tempo passa, as circunstâncias mudam, e apenas nós é que podemos escolher: ficar parados, ou entrar na corrida e ir até onde conseguirmos, vivendo tudo intensamente, não simplesmente respirar e fingir que se está a viver.

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